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Esposa do Rafael, 26 anos, estudante de jornalismo e cristã. Criei este espaço para publicar minhas idéias, questionamentos, conclusões, pensamentos, indagações, piadas, ou qualquer coisa que saia da minha cabeça nada peculiar. Sem qualquer pretensão de convencer ninguém, utilizo dessa ferramenta maravilhosa que é a escrita para tentar entender um pouco mais sobre o ser humano e suas relações, seja com Deus ou com outros seres humanos.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O que é conveniente pra você?


Situação hipotética #1
Carlos é um rapaz tranqüilo e inteligente. Mora com os pais, trabalha durante o dia e estuda a noite. Na faculdade conhece um pessoal legal e começa a andar direto com eles. Começa a ouvir rock pesado, fumar e usar tatuagens, como os amigos do grupo ao qual agora ele pertence.

Situação hipotética #2
Joana tem 22 anos. Garota tranqüila, estudante, mora com os pais. Conhece uma amiga na faculdade que vai à igreja. Quando convidada, aceita o convite. Vai à igreja, gosta da experiência e por ali fica durante um tempo, andando com as pessoas daquele grupo, fazendo as atividades propostas, etc. Um dia, depois de presenciar certas coisas que não concorda, ela resolve não voltar mais.

Ilustrei esses dois exemplos porque, pensando neles, me deparei com algo que é mais corriqueiro do que lógico.
Quando se trata da primeira situação, geralmente as pessoas diriam que Carlos foi influenciado pelo meio no qual estava inserido. Certamente, se não conhecesse aquelas pessoas, não teria começado a fumar e teria feito tatuagens, dirá a maioria das pessoas.

Já na segunda situação, dificilmente as pessoas daquele grupo (igreja) admitirão que influenciaram Joana, ao ponto dela tomar tal decisão. Ela sairá daquele grupo e a grande maioria dirá: "Saiu porque quis nada a justifica".
Alguns questionamentos me surgem. Carlos realmente fez algo que não queria fazer? Se ele não conhecesse aquelas pessoas, era certeza absoluta que ele jamais fumaria ou faria tatuagens? No caso de Joana, se ela tivesse tido um exemplo melhor, ela ficaria na igreja da amiga? Finalmente, pó que no caso de Carlos, ele foi vítima da influencia e no caso de Joana ela tomou a decisão sozinha, independente da influencia do meio?
Pensando nisso, cheguei à conclusão que julgamos as pessoas e suas decisões conforme nossas conveniências. Todos os seres humanos sofrem influencias o tempo todo, mas tomam decisões diferentes. O que prova que tanto Carlos como Joana tomaram suas decisões de forma pessoal, ou seja, ninguém os obrigou.
Mas essa é a minha opinião. Você pode pensar diferente. A única coisa que acho imprescindível é utilizar o mesmo critério de avaliação em todas as situações, sem se deixar levar por aquilo que é conveniente para você.

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